momento de viagem

sensações, emoções e imagens por aí!


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Amanhecer em Maputo

nascer do sol em Maputo - vermelho

nascer do sol em Maputo – vermelho

nascer do sol em Maputo - amarelo?

nascer do sol em Maputo – amarelo?

Quinta-feira amanhece em Maputo. O sol é vermelhíssimo, os afluentes de rios, o mar, as florestas, tudo parece estático visto do ar. Tudo, excepto o sol. O sol sobe a cada segundo, parece tão lento mas rapidamente se eleva e perde a cor vermelha! Deixo de conseguir olhá-lo, fica branco… Ou amarelo, não sei! Parece um flash, fortíssimo, demais para os meus olhos.

Sonho. Eu sonho tanto… Sonho enquanto aterro aqui em Maputo, que um dia irei sentir estes amanheceres estando eu de férias. Dez horas de vôo, dez horas por cima da África para conhecer paisagens naturais e selvagens: Marrocos, Argélia, Níger, Nigéria, Camarões, República Centro- Africana, República Democrática do Congo, Zâmbia, Zimbabué, e por fim Moçambique. Penso que os sobrevoei todos para apenas cá descansar umas horas. E ver o amanhecer africano. É outra coisa…

Não quero saber destas misérias de sujidade, de pobreza, de porcaria que se vai encontrando nas grandes cidades africanas. Ou, bem…. Não me interpretem mal, mas eu falo de sonhos neste momento, não de realidade. E é dos sonhos que vivemos… E é tudo tão lindo e tão deslumbrante quando sonhamos!

Virei. Um dia aterrarei em Maputo de passagem: em escala para Pemba, talvez. A caminho das Quirimbas ou do Lago Niassa. Ou de visita a Bazaruto, à ilha Inhaca, à de Moçambique ou dos Portugueses. Também já me indicaram Inhambane (Tofo), ilha Vilankulos e Reserva Ecológica Pomene!? Quem já foi a algum destes destinos pode-me falar deles? Podem-me fazer sonhar um pouco com as vossas palavras? Agradecida!


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FEIMA Maputo

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A feira de artesanato de Maputo oficial chama-se FEIMA. Tudo muito organizado, arrumado, limpo, apesar do chão ser de terra vermelha em grande parte do recinto. Há imensas coisas feitas à mão: sacos, malas, pulseiras, estátuas, roupas, colares, objectos de decoração, calçado, enfim…
É claro que um amigo moçambicano me disse que onde as coisas se compram mais baratas é numa feira de rua ao sábado de manhã. Aqui na FEIMA os vendedores negoceiam preços, mas não os descem ao ponto da compra ser justa para o cliente. Pagam o espaço de venda deles na feira, portanto a sua postura é diferente do que se vendessem na rua.
À saída da FEIMA, no caminho para o centro de Maputo (ou a baixa) vê-se um pouco da baía de Maputo, algumas palmeiras ali plantadas naturalmente. Dá vontade de saltar para um barco e flutuar por ali até às ilhas que se perdem pelo Índico. Um dia, talvez….


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Primeiro dia em Maputo_ Moçambique

 

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Dez horas e quinze minutos dentro de um avião, entre Lisboa e Maputo! É longe… Só o vôo já se enche de histórias para contar. Mas guardo-as para outro post.
Maputo é a capital de Moçambique, país africano que faz fronteira com a Tanzânia a Norte, o Malawi, a Zâmbia e o Zimbabué a Oeste, e a África do Sul a Sudoeste! No lado Este é mar… E Madagáscar! Maputo está a sul de Moçambique, o que não quer dizer que seja assim tão quente: nós portugueses temos o hábito de dizer que o que está mais a sul é mais quente, mas aqui já é Hemisfério Sul, que vai esfriando à medida que descemos. Esfria no Inverno deles, que é o nosso Verão. E isto tudo para dizer que à noite estava frio, tipo uns 14ºC…
Feita a introdução geográfica e climática (um pouco tosca, já que não sou especialista nestas coisas), começo por dizer que as ruas e os edifícios de Maputo me surpreenderam pela positiva. Tenho pena de não ter fotografado mais, pois a insegurança mantém-se (ser branco é uma desvantagem em África, em certas situações). Vi ruas limpas e arrumadas, edifícios antigos com espírito colonial. Tenho a impressão que o colonialismo ainda está um pouco presente ali, isto só olhando para as ruas. Mas não me parece que os moçambicanos gostem assim tanto disso… E até acho bem, eles têm mais é que ser autónomos e seguirem em frente! Há problemas, muitos… Vi imensa gente sentada à porta do hospital, por exemplo. Em Portugal não se vê…
A Avenida 24 de Julho de Maputo parece-me ser uma espécie de Avenida da Liberdade em Lisboa, ou Avenida dos Aliados no meu Porto. A luz em tons amarelo torrado às 16h da tarde estava linda e, enquanto esperava os meus colegas que compravam capulanas (tecidos estampados africanos) na Casa do Elefante, tentei sentir precisamente aquela luz, o ambiente africano, os cheiros (maus ali, por sinal). As pessoas que passavam em trabalho ou a regressar da escola, umas vestidas com algum ou muito cuidado, outras mais menos, umas a vender coisas penduradas aos braços, outras com pressa para apanhar o autocarro.
Senti vontade de filmar. Acho que me lembrei de todos os filmes africanos que vi até agora. E ainda mais sabendo que a estação de comboios de Maputo foi cenário no filme Diamante de Sangue. Ainda não a visitei, a minha energia para circular tem sido muito pouca ainda.
A próxima visita a Maputo será mais completa, ou mais produtiva, assim espero. Mas…. Moçambique não é Maputo, e isso é um facto que talvez só consiga consumar de férias, não em trabalho!


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Lago Niassa – Moçambique

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Ontem encontrei numa daquelas revistas cheias de bonecos ditos bonitos e requintados, um pedacinho de texto e de imagens que me interessou. Falava de um resort chamado Kaya Mawa & Ndomo House na ilha de Likoma, em Malawi (lago Niassa, Moçambique).
Apesar de não me identificar muito com a forma como o texto está redigido, vou transcrevê-lo, já que não fui a este destino, não posso criar a minha própria opinião… Ainda!!!
“O look natura, os materiais nobres mas autóctones – madeira tosca, pedra e colmo -, a decoração elegante mas despretensiosa, o ambiente casual… Tudo parece simples e espontâneo mas é, na verdade, resultado de um bem conseguido plano para criar um resort de cinco estrelas em osmose absoluta com o meio circundante. A rusticidade étnica do layout da estrutura e da decoração é enfatizada pelo conforto e pela forma displicente com que aquele mundo à parte ‘enfeitiça’ os hóspedes. Este principesco requinte, denunciado também no serviço, faz do Kaya Mawa, situado na ilha Likoma, em pleno lago Malawi, um verdadeiro rei da selva e um dos mais elitistas: consta entre os 10 locais mais românticos do mundo, numa lista da Condé Nast; está entre os 101 melhores hotéis do planeta, segundo a Tatler; e, em 2013, foi considerada a terceira Best Beach Property de África, nos Good Safari Awards. Além do ADN ecológico, tem uma bem definida política social, dando emprego aos habitantes das aldeias vizinhas de forma direta, todos os funcionários são locais, e de forma indireta, os quartos são decorados com têxteis Katundu, uma oficina de saberes que emprega as mães solteiras da ilha. Este lodge não parece sem pretende ser, é verdadeiramente um pedaço insólito e inalterado da mítica África. (…)”
Fala ainda da Ndomo House, uma casa à parte do resort, ideal para famílias…
Os preços indicativos começam nos 370€ por noite, com pensão completa. A viagem pode ser feita de Lisboa para Lilongwe (capital do Malawi), via Amesterdão e Nairobi, a partir de 1450€, pela KLM. Dizem ainda na revista que o trajeto de Lilongwe até Likoma é feito de carro mais barco ou de avioneta, providenciados pelo resort.
Será que um dia irei ao lago Niassa? Ou melhor, iremos? Quero acreditar que sim… Ficava lá um mês se pudesse…

Site: http://www.kayamawa.com