momento de viagem

sensações, emoções e imagens por aí!


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Algarve em Novembro

praia do ancão em Junho

praia do ancão em Junho

chaminé algarvia

chaminé algarvia

ilha deserta de Faro

ilha deserta de Faro

Luxo… Luxo é ter uma casinha no Algarve! Daquelas branquinhas, restauradas e com chaminé algarvia à antiga. Vá, nem que seja um apartamento T0, já se fazia alguma coisa com ele em tempos calmos do outono e serenos do inverno. Oh, lá estou eu a divagar, a sonhar, sonhando com lugares que não os meus que tanto prezo.

Pois sim, acabo de ver alguns estrangeiros indo para Faro e voltando de lá. Já me arranham um “boa tarde” à british e morena está a sua cor de pele! Vive-se bem com certeza… O peixinho fresco da lota e ruas esperando que um mísero carro as visite. Vinte e tal graus centígrados em pleno Novembro e as águas paradas do mar anunciam tantos suspiros profundos de calmaria e passeios aromatizados com maresia! Que sorte é a destes turistas (ou já meio algarvios?) que aparecem por aqui em pleno outono. Sabem bem como tirar proveito do Algarve sem esbarramentos nem engarrafamentos.

E que feliz eu serei na primavera e no outono no Algarve. O futuro promete mais momentos por lá com certeza. Quero esse luxo, quero ser especial ali. Quase quase a única visitante!


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Sol, Peixe e Mar

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Robalo grelhado

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Praia, Costa da Caparica – de Mariana Almeida

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Praia, Costa da Caparica – de Mariana Almeida

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Praia, Costa da Caparica – de Mariana Almeida

Não resisto em escrever sobre este dia de Primavera, ainda antes do seu primeiro dia oficial! E não os mostrarei aqui, mas tenho andado a cruzar-me com vários passarinhos por aí, cantando, voando, brincando, passeando e namorado. Aliás, até já vi um grupo de passarinhos discutindo em terra! Mas esse não é o meu propósito agora, apenas quis referir mais um sinal primaveril, para além dos que cito aqui.

Falo do sol que hoje brilhava com mais intensidade. Falo do peixe grelhado que comi em óptima companhia, próximo de Lisboa. Falo da praia aclamando o fim do Inverno. Ah sim, o mar fazia ainda algum barulho, admito. Mas graças a esse barulho que não me despi! Não fosse acreditar mesmo que já era Primavera!

Hoje senti várias sensações agradáveis à custa deste sol e de tudo o que ele me deu vontade de fazer e que fiz efectivamente. Talvez não vá conseguir descrevê-las todas aqui, seria difícil. Mas o essencial está aqui: senti-me em casa e senti-me mais nova.

Revivi o cheiro a maresia, apanhei conchas na areia porque, como disse a minha querida companhia – tive uma epifania e vou fazer uma obra de arte com as conchas, calquei areia com a minha pele, comi peixe grelhado, comi ameijoas, apanhei sol com roupa vestida, comi morangos com chantilly, gelado Haagen-Dazs, oh Deus!… Desculpem a emoção… É que ainda há mais: cozinhei enquanto tentava identificar acordes e intervalos musicais e a minha amiga marcou para sempre o meu novo banco do piano! Vi um cão beber água da torneira que, em dias normais, me lavaria os pés pós praia! E claro, aparvalhei depois de o sol se pôr, já que a lua cheia nos podia acompanhar. Como pude eu viver um dia destes longe da minha infância e da minha casa?

É claro, resta-me agradecer à vida, à Natureza e à minha companhia do dia, que ainda me deu a sorte de ser fotografada! Uma viagem à infância em “casa”!


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Paris_ Livraria Shakespeare and co.

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Hoje em conversa falou-se de Paris. A cidade das Luzes, a cidade que eu sempre quis venerar, por ser romântica, por ser a capital do meu país de origem, por ser França, por ter sido o palco de tantos filmes românticos, por me ajudar a acreditar nos sonhos, nas luzes, no amor.

A verdade é que posso já não a venerar tanto hoje, talvez por ela ser mais real para mim, mais possível, mais terrena. Por estar mais próxima de mim, e por eu lhe ter descoberto já alguns pontos negros!

Mas… Quando revejo alguns momentos que lá vivi lembro-me da sua Primavera, dos passeios lindos que lá fiz, de pequeninos lugares ou recantos de sonho, de verdadeiras luzes na minha vida.

Hoje recordo esta livraria, indicada pela minha eterna amiga inês, a Livraria Shakespeare and co.. Era Maio, um mês cheio de flores e de descobertas. É claro que cada um vê o que mais lhe convém, e eu, no meio de tantos livros, só consegui ver aquele piano entulhado de livros.

Foi nesse dia que dormi uma sesta em frente à Torre Eiffel. Belo dia… Paris afinal ainda tem luz…

(hoje marquei o meu Natal de férias com uma foto minha no momentodamaricleta. Em Paris!)


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Moscovo na Primavera – Gorky Park

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Hoje foi a 12ª vez que entrei na Rússia. Portanto… Qual será a sensação? Mmmm… Não, não é a loucura de quem vai conhecer um novo destino, até porque estou cansada demais neste momento para festejar a chegada a Moscovo. Muito cansada… Mas bem, é uma boa sensação, apesar de ter sempre aquela secreta vontade de explorar mais, de arriscar mais, de circular mais, num país que não inspira muita confiança, verdade seja dita.

Hoje é Primavera em Moscovo. A enorme amplitude de temperaturas entre Inverno e Verão, faz com que tudo seja tão diferente dependendo da estação do ano. Hoje, por exemplo, o rio Moskva está a brilhar, as pessoas trazem manga curta vestida, e vêem-se imensos espaços verdes. Parece algo natural e vulgar, mas não é: no Inverno o rio não brilha nem mexe, está branco e não anda, parece chão; os casacos compridos de pêlo verdadeiro ostentam-se na rua, e o que agora está verde, lá no Inverno é branco ou no mínimo cinzento e castanho.

Uma outra coisa engraçada nesta Primavera moscovita é o pólen que se dança pelo ar, caído de árvores outrora congeladas. Tem sempre que haver algo no ar em Moscovo, se não são os flocos de neve, são os flocos de pólen!

Um momento de Primavera no Parque Gorky, ou Park Cultury.